Centro Acadêmico e Cultural de Economia - UFAM - Gestão 2011/2012
ANOMIA: “EU QUERO É BOTAR MEU BLOCO NA RUA”
PRESIDENTE - ROGÉRIO AGUIAR - 8137 2414
VICE-PRESIDENTE - FELIPE LIBÓRIO - 9106 3958
SECRETÁRIO GERAL - ANDRÉ GUSTAVO - 8115 9242
TESOUREIRA - MARCELLA ALINNY
DIRETOR DE CULTURA - FERNANDO DA SILVA
DIRETOR DE COMUNICAÇÃO - THIAGO PINTO - 9190 3382
DIRETOR DE POLÍTICA ESTUDANTIL - LUCAS PASSOS (COLORAL)
DIRETOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - ARTHUR VERÍSSIMO
DIRETOR DE ESPORTES - ANDRÉ CAVALCANTE 8823 2374
DIRETOR DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL - FELIPE SILVA 8209 4835
sábado, 2 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
OFÍCIO N.º 003/2011-CACEC.
Manaus, 31 de março de 2011.
Magnífica Sra. Márcia Perales
Reitora da Universidade Federal do Amazonas
Magnífica Reitora,
Hoje o dia está cinzento: A República Federativa do Brasil sofreu um ataque no coração de sua soberania.
Antes de tudo, gostaríamos de ressaltar que o motivo de nossa revolta, em nada se confunde com questões pessoais ou políticas. Como brasileiros e amantes desta terra, sentimo-nos humilhados com a condição inferiorizada que a bandeira pátria, símbolo maior do Estado brasileiro, foi hasteada na entrada desta universidade, bem aos olhos de quem queira ver.
O falecimento do ex-vice-presidente da república, José de Alencar, gerou luto nacional por uma semana e, em consequência, as bandeiras de todas as instituições públicas, e as privadas
dotadas de algum respeito, deverão ser hasteadas a meio mastro, um ínfimo indicativo de respeito á memória daquele que em vida foi um guerreiro, tanto no campo das ideias quanto na movimentação de autonomia política de nosso país.
Contudo, não podemos ignorar o fato de que vivemos em um pais estritamente positivista, e ignorar uma de nossas leis seria o mesmo que ignorar a essência que movimenta as engrenagens desta nação. E foi justamente isto que este centro federal de ensino fez. A lei complementar n°5.700 de 1° de setembro de 1971, com as devidas alterações sofridas pela força da lei complementar n°8.421 de 11 de maio de 1992 é clara. Em situações de luto jamais bandeiras de outros países, entidades civis ou quaisquer outras instituições devem portar-se acima da bandeira do brasil, uma vez que esta, em nosso território, é a mais importante e merece todas as honras e destaques.
Sendo assim, a Universidade Federal do Amazonas falhou em seu propósito de existência, quer seja formadora de opinião ou fomentadora de conhecimentos. Devemos ter em mente que o papel de uma universidade para a sociedade em geral é bem maior que uma simples
profissionalizante, posto que a expansão do conhecimento humano gera, a curta e longa escala, uma grande responsabilidade que deverá ser ponderada por meio da difusão de valores éticos, morais e cívicos.
Portanto, Magnífica reitora, na condição de vassalos de vosso feudo cultural, gostaríamos de pedir, muito embora o desejo fosse exigir, explicações a respeito do caso. Dentro desta Universidade somos tementes ás armas da república, ou só as respeitamos quando o presidente está em visita oficial?
Aproveitamos a oportunidade para renovar nosso voto de confiança nesta Reitoria.
Atenciosamente,
Rogério Aguiar
Presidente do CACEC
André Gustavo Sampaio
Secretário Geral do CACEC
Felipe Pessoa
Diretor de Assistência Estudantil
Magnífica Sra. Márcia Perales
Reitora da Universidade Federal do Amazonas
Magnífica Reitora,
Hoje o dia está cinzento: A República Federativa do Brasil sofreu um ataque no coração de sua soberania.
Antes de tudo, gostaríamos de ressaltar que o motivo de nossa revolta, em nada se confunde com questões pessoais ou políticas. Como brasileiros e amantes desta terra, sentimo-nos humilhados com a condição inferiorizada que a bandeira pátria, símbolo maior do Estado brasileiro, foi hasteada na entrada desta universidade, bem aos olhos de quem queira ver.
O falecimento do ex-vice-presidente da república, José de Alencar, gerou luto nacional por uma semana e, em consequência, as bandeiras de todas as instituições públicas, e as privadas
dotadas de algum respeito, deverão ser hasteadas a meio mastro, um ínfimo indicativo de respeito á memória daquele que em vida foi um guerreiro, tanto no campo das ideias quanto na movimentação de autonomia política de nosso país.
Contudo, não podemos ignorar o fato de que vivemos em um pais estritamente positivista, e ignorar uma de nossas leis seria o mesmo que ignorar a essência que movimenta as engrenagens desta nação. E foi justamente isto que este centro federal de ensino fez. A lei complementar n°5.700 de 1° de setembro de 1971, com as devidas alterações sofridas pela força da lei complementar n°8.421 de 11 de maio de 1992 é clara. Em situações de luto jamais bandeiras de outros países, entidades civis ou quaisquer outras instituições devem portar-se acima da bandeira do brasil, uma vez que esta, em nosso território, é a mais importante e merece todas as honras e destaques.
Sendo assim, a Universidade Federal do Amazonas falhou em seu propósito de existência, quer seja formadora de opinião ou fomentadora de conhecimentos. Devemos ter em mente que o papel de uma universidade para a sociedade em geral é bem maior que uma simples
profissionalizante, posto que a expansão do conhecimento humano gera, a curta e longa escala, uma grande responsabilidade que deverá ser ponderada por meio da difusão de valores éticos, morais e cívicos.
Portanto, Magnífica reitora, na condição de vassalos de vosso feudo cultural, gostaríamos de pedir, muito embora o desejo fosse exigir, explicações a respeito do caso. Dentro desta Universidade somos tementes ás armas da república, ou só as respeitamos quando o presidente está em visita oficial?
Aproveitamos a oportunidade para renovar nosso voto de confiança nesta Reitoria.
Atenciosamente,
Rogério Aguiar
Presidente do CACEC
André Gustavo Sampaio
Secretário Geral do CACEC
Felipe Pessoa
Diretor de Assistência Estudantil
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